Hobbit - A desolação de Smaug

          E chega aos cinemas mais um filme da trilogia de O Hobbit livro do mestre Tolkien e adaptado por Peter Jackson. O livro conta com 295 páginas e o ambicioso Peter Jackson pretende fazer uma trilogia. Chegamos ao segundo filme com muitas expectativas.

          Primeiramente para aqueles que nunca leram o livro, fiquem cientes que a obra se trata de uma história infantil e que no começo não tinha grandes pretensões  de se expandir para uma história mais madura. No segundo filme Peter que integrar o seu desolação de Smaug a trilogia de senhor dos anéis. fazendo uma ponte entre as duas trilogias. Como filme ele é ótimo, como adaptação ele deixa a desejar.

Elfos fazendo pose para capa de CD

A presença dos elfos, e principalmente de Legolas, era pra ser algo curto e que servisse só para agradar os fãs. Peter faz com que eles apareçam muito e que não tem nada a acrescentar. Somente pela as cenas de ação que a presença de Legolas faz diferença. Tauriel é outro personagem, também elfo, que não serviu para nada sua presença no filme é para forçar um romance que não era nem pra existir.
     O filme conta com mais cenas de ação que o primeiro fazendo que as horas do filme passe mais rapidamente. O problema é falta de espaço para construir os personagens. Se é o desejo de Peter Jackson que tanto Legolas e Tauriel participasse do filme, pelo menos desenvolvesse melhor ambos. Os elfos servem para agradar aqueles que são fãs da raça, e só isso mesmo ( eu sou um dos que gostam da raça).
      Outro ponto negativo é a enrolação que acontece quando a trupe dos anões se depara com Smaug. algo que começa grandioso acaba ficando uma cena longa e meio chata. Mas o filme não tem só pontos negativos.

''Eu sou a morte''

     Smaug está incrível, nunca vi um dragão tão bem feito em computação gráfica. O jeito que se move e o jeito que fala, transforma o dragão em uma figura poderosa. Smaug deixa o espectador com vontade de vê ele em ação. Apesar de uma encheção de linguiça com a perseguição aos anões isso não prejudica a sua performasse. Apesar do título do filme levar seu nome, ele aparece mais para o final, mas já é uma baita de uma recompensa.

     
     Outro personagem que é bem trabalhado no filme é Thorin. Cada vez mais perto de reaver o tesouro de sua família, Thorin começa a esquecer o valor da amizade e só pensar em ter de volta a tão sonhada pedra arken. Não só o anão está sonhando com o tesouro assim como Thranduil (O o elfo mais afetado) e também o governante da cidade humana que fica em um lago próximo a morada de Smalg e do tesouro. A ganância sobe a cabeça de Thorin fazendo com que ele tome medidas de um bom filha da puta. Ganância essa que move também Thranduil e o governante humano. Esse segundo filme trata muito mais sobre esse desejo de poder.

Cosplay de Olando Bloom

 Bard é outro que ganha muita importância e essa foi uma boa adaptação de Peter. No livro Bard é responsável por um grande feito, que não ganha tanto valo pelo o fato dele simplesmente aparece e fazer o que tem que ser feito e sumir depois. No filme deram uma trabalhada no personagem. O que é bom já que ele vai fazer algo épico no futuro e o público precisa ter afeições por ele.

''Meu precioso''

    Outro ponto forte é a relação de Bilbo com o Um anel. Bilbo já tem um desejo pelo o artefato e não consegue se vê longe do anel magico. essa relação forte é mostrado na sequência das aranhas. uma das melhores sequências do filme. E é nessa relação onde Peter Jackson já nos mostra como é o tipo de ligação entre as trilogias ele quer. Além disso Gandalf encontra o Necromante que tanto assombra o filme, outro gancho para transformar O Hobbit em um senhor dos anéis origens.
    Para os fãs leitores de Tolkien mais ''pesados'' o filme pode não agradar pelo o fato de Peter Jackson ter tido tanta liberdade criativa. O hobbit agrada é um ótimo filme e tem sim seus deslises mas nenhum deles apaga por completo o filme.

4 de 5

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